Por Flávio Ricco - colaborou José Carlos Nery
Os seus responsáveis tiveram a capacidade de montar no palco um cenário, réplica do apartamento onde aconteceu a tragédia. Não se esqueceram nem mesmo as camas e a rede na janela. Uma coisa chocante.
Tudo isso para, mais uma vez, reunir determinados senhores, que durante duas horas e tanto se pegaram em torno do assunto. Como se observa, não há limite para mais nada. Tudo pode e é permitido em troca de alguns pontos a mais de audiência, como se a morte de Isabella fosse a única e última grande tragédia neste País nos últimos tempos. Nem o terremoto da terça-feira mereceu tanto sensacionalismo, espaço, importância ou consideração. Foi só um terremotozinho...Pois é gente, se alguém ainda não sabe:
- Uma criança menor de um ano é assassinada por dia no Brasil, vítima de violência. Pior: os autores da barbárie, na maioria das vezes, são os próprios pais.
- Os números são do Ministério da Saúde e do Instituto de Psiquiatria Forense do Hospital das Clínicas de São Paulo.
- Isso significa que desde a morte de Isabella Nardoni, dia 29 de março, 24 crianças foram mortas no Brasil em situações parecidas.
Fonte- http://www.tribunadaimprensa.com.br/bis.asp?bis=netto
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