A decisão da PCR de disponibilizar a pílula do dia seguinte para as mulheres que justificarem a necessidade do contraceptivo nos postos de saúde instalados nos pólos continua gerando polêmica.
Dom José Cardoso Lima Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, condenou a medida citando o 5º mandamento e ameaçando repreender os católicos com excomunhão.
Ele afirmou que é uma atitude imoral, e nesse caso tanto quem pratica quanto quem incita está cometendo crime passível de excomunhão. Ele vai orientar os padres das cem paróquias para que façam sermões contra a distribuição do contraceptivo.
*Em contra partida Fórum de Mulheres de Pernambuco e a Rede Feminista de Saúde entraram no dia 24 com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a Arquidiocese de Olinda e Recife. A ação é assinada por 74 representações de movimentos de direitos humanos e de mulheres de todo o país, contando também com o apoio da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Pernambuco (Sogope), do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e da Rede de Residência Solidária.
O documento pontua que: "Sendo o Ministério Público um gestor jurídico do Estado que tem como atribuição defender os direitos da população e considerando a gravidade das informações dadas na mídia local pela Pastoral da Saúde, onde tem usado valores morais e de cunho religioso para repassar a população informações equivocadas quanto à ação do contraceptivo de emergência e ainda estimulando a população a não usar a contracepção de emergência, inclusive, em casos de violência sexual e não usar o preservativo (camisinha) durante o carnaval, o que infringe o direito legal das mulheres e homens, solicitamos ao Ministério Público uma ação junto a Pastoral da Saúde e a Arquidiocese de Recife e Olinda para que este movimento religioso se retrate frente à população e para que o Estado (secretarias estadual e municipais de saúde) disponibilize o Contraceptivo de Emergência e o preservativo, em todos os serviços de saúde e postos durante o carnaval". (leia mais)
Ele afirmou que é uma atitude imoral, e nesse caso tanto quem pratica quanto quem incita está cometendo crime passível de excomunhão. Ele vai orientar os padres das cem paróquias para que façam sermões contra a distribuição do contraceptivo.
*Em contra partida Fórum de Mulheres de Pernambuco e a Rede Feminista de Saúde entraram no dia 24 com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a Arquidiocese de Olinda e Recife. A ação é assinada por 74 representações de movimentos de direitos humanos e de mulheres de todo o país, contando também com o apoio da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Pernambuco (Sogope), do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e da Rede de Residência Solidária.
O documento pontua que: "Sendo o Ministério Público um gestor jurídico do Estado que tem como atribuição defender os direitos da população e considerando a gravidade das informações dadas na mídia local pela Pastoral da Saúde, onde tem usado valores morais e de cunho religioso para repassar a população informações equivocadas quanto à ação do contraceptivo de emergência e ainda estimulando a população a não usar a contracepção de emergência, inclusive, em casos de violência sexual e não usar o preservativo (camisinha) durante o carnaval, o que infringe o direito legal das mulheres e homens, solicitamos ao Ministério Público uma ação junto a Pastoral da Saúde e a Arquidiocese de Recife e Olinda para que este movimento religioso se retrate frente à população e para que o Estado (secretarias estadual e municipais de saúde) disponibilize o Contraceptivo de Emergência e o preservativo, em todos os serviços de saúde e postos durante o carnaval". (leia mais)
*fonte-Centro de Cultura Luiz Freire
POR JOHN BIGU