sábado, 22 de novembro de 2008

Governo dá laptops para professores.


Pacote educação todo professor com notebook.

Fonte - Pernambuco.com

o governador Eduardo Campos encaminhou projeto de lei à Assembléia Legislativa para a criação de um bônus de R$ 2,3 mil, que será doado a cada profissional. O valor será exclusivo para a compra de laptops. O investimento total com o programa Professor Conectado é da ordem de R$ 60 milhões.

Se aprovado com rapidez pelos deputados estaduais, o projeto de lei passa para sua 2ª fase. O governo abrirá concorrência para as empresas interessadas e definirá o nome das vencedoras em até 45 dias. O processo de aquisição das máquinas é simples. Depois que receber o contracheque com o bônus, o professor poderá escolher seu notebook no link da Agência de Tecnologia de Pernambuco (ATI), disponível no Portal do Servidor. A compra será entregue em 30 dias no endereço indicado pelo beneficiado. Os computadores terão configuração mínima de 2 GB de RAM e 8GB de HD; além dos softwares educacionais Educandus, Enciclopédia e Dicionário. Apesar dos computadores gratuitos, os gastos com os servidores de internet serão pagos pelos próprios professores.

Projeto de lei foi encaminhado à Assembléia

A idéia sugerida ontem já existe nas redes de São Paulo e do Rio de Janeiro há cerca de dois meses. De acordo com o governador Eduardo Campos, o programa vai valorizar e promover a inclusão digital do professor, deixando-o mais próximos da realidade dos estudantes. Na última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), verificou-se que quase 50 milhões de pessoas têm acesso à internet no país. Sessenta por cento delas com idades entre 10 e 35 anos. "Estamos oferecendo melhores condições de trabalho aos professores. Com o computador, eles podem preparar aulas mais atrativas para seus alunos", disse o governador Eduardo Campos, durante lançamento de um pacote para o setor, no Palácio do Campo das Princesas. O secretário de Educação, Danilo Cabral, também acredita em mudanças. "Daremos um salto qualitativo na educação de Pernambuco", explicou. (leia mais)

Participação do negro no mercado de trabalho cresce, mas renda ainda é inferior à do branco.


Pesquisa divulgada nesta semana pelo Dieese e pela Fundação Seade mostra que os salários pagos na região metropolitana de São Paulo a profissionais não-negros ainda representam o dobro dos rendimentos dos negros. Em 2007, de acordo com a pesquisa, o rendimento médio por hora dos negros era de R$ 4,36, contra R$ 7,98 dos não-negros.

Fonte - Agência Brasil

A participação dos negros no mercado de trabalho brasileiro aumentou desde a segunda metade da década de 90. No entanto, as condições de trabalho e de renda ainda continuam muito aquém das registradas pela população branca.

De acordo com o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007-2008, elaborado pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 20,6 milhões de pessoas ingressaram no mercado de trabalho de 1995 a 2006. Desse número, apenas 7,7 milhões eram brancos. O restante, 12,6 milhões de pessoas, eram pardas e pretas.

No entanto, ao observar o rendimento mensal real do trabalho, a desigualdade de raça e a de gênero prevalecem. O vencimento médio dos homens brancos em todo país equivalia, em 2006, a R$1.164,00, valor 53% maior do que a remuneração obtida pelas mulheres brancas, que era de R$ 744,71. O rendimento dos homens brancos era ainda 98,5% superior ao dos homens negros e pardos, que era de R$ 586,26. Era ainda 200% superior ao rendimento das mulheres negras.

Para o pesquisador do Departamento Intersindical de Estatística e de Estudos Socioeconômicos (Dieese) Clemente Ganz Lúcio, que também integra grupo de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) sobre políticas de eqüidade, a diminuição da desigualdade no mercado de trabalho depende de vários fatores, mas especialmente do acesso da população negra à educação de qualidade.

“Os avanços que podem ser conquistados dependem de vários fatores, entre eles, do crescimento econômico, do processo de desenvolvimento, dos ganhos políticos, da democracia. No caso específico dos negros, um dos fatores que contribuem para essa desigualdade é educação, ou seja o acesso à educação de qualidade. Enquanto os negros não chegaram no mesmo ritmo ao ensino universitário, ao ensino técnico, aos postos de trabalho de qualidade, a diferenciação de renda não vai cair.”

O aumento da participação da população negra nos últimos anos no Brasil na população economicamente ativa, na opinião de Clemente Ganz Lúcio, já pode ser reflexo da adoção do sistema de cotas nas universidades a partir de 2003.

"As cotas, em certa medida, geram a oportunidade para a população negra ocupar um espaço cujo acesso exclusivamente meritório, ou seja, pela capacidade, acabava excluindo esses alunos. O que a experiência tem mostrado é que essas pessoas estão tendo um desempenho equivalente ao dos demais estudantes e, portanto, um investimento continuado poderia propiciar essa mudança. As cotas são um remédio doído para a sociedade porque significam reconhecer uma discriminação, mas podem fazer diferença lá na frente. É evidente que, no futuro, se essa situação for superada, a própria política de cotas desaparece”, avaliou. (leia mais)

domingo, 16 de novembro de 2008

Dívidas fazem mal ao bolso e à saúde.


Pode ser um incômodo simples, como uma dor de cabeça. Pode ser pior. Uma gastrite que evolui para úlcera. Crise de pânico. Até um infarto. Dívidas não fazem mal apenas ao bolso de quem não consegue pagá-las. Muitas vezes também fazem adoecer.

Fonte Pernambuco.com

Os consultórios de médicos e psicólogos recebem casos de pessoas que sentiram no corpo ou na mente os reflexos de problemas financeiros. Não há dados oficiais no país. Mas os doentes não devem ser poucos. O Brasil tem mais de 80 milhões de devedores, segundo o Banco Central. Os casos podem aumentar nestes tempos de incertezas econômicas.

Nos Estados Unidos, pátria da crise que agora se alastra mundialmente, uma pesquisa da Associated Press-AOL Health feita com mais de mil pessoas apontou que quem lida com montanhas de débitos torna-se mais vulnerável a problemas como úlceras, depressão severa e ataques cardíacos. Quase 30% dos mais estressados tinham úlceras ou problemas no trato digestivo. Essasdoenças eram encontradas em apenas 8% daqueles com baixo nível de estresse. O placar das enxaquecas ou dores de cabeça de outro tipo foi de 44% contra 15%. Já 23% dos estressados por dívidas reportaram depressão severa.

"Quando uma pessoa faz uma dívida, assume uma responsabilidade. Se ela fica sem condições de pagar, isso pesa, principalmente para quem tem noção das consequências. Esses podem adoecer", diz a psicóloga Isolina Maria Proença, do Centro Psicológico de Controle do Stress, em Campinas (SP). Ela explica que todos nós temos um órgão-alvo, que demonstra uma pré-disposição a doenças físicas ou de ordem mental. Para quem tem o "coração fraco", por exemplo, o aumento do nível de estresse pelo não pagamento da prestação da casa aumenta o risco do desenvolvimento de doenças cardíacas.

A analista de sistemas H.C.C (que pediu para não ter o nome divulgado) faz questão de pagar as contas em dia. Mesmo concentrando os gastos no cartão de crédito, quita sempre o total da fatura. Mas, como tem um filho estudando fora do país, às vezes surgem despesas imprevistas. Livros extras que precisam ser comprados, por exemplo. "Ele não tem autorização para trabalhar. Se tem despesas maiores, tenho que mandar mais dinheiro e as coisas acabam se descontrolando um pouco. Na minha cabeça eu até penso em como resolver. Mas a cabeça não acompanha e eu tenho enxaqueca".

Além da enxaqueca, a ansiedade faz com que H.C.C desenvolva um problema nos lábios. Ela pensou que fosse herpes. O médico garantiu que não era nada. "É de nervoso", diz a analista, que não consegue entender "as pessoas descontroladas com as contas que não estão nem aí. Fico estressada só de ver uma pessoa falando assim", admite. A lista de devedores - preocupados ou não em como vão pagar as contas - vem crescendo. Em outubro, a inadimplência aumentou 4,9% na comparação com setembro, de acordo com a Serasa. Comparando com outubro do ano passado, o aumento foi ainda maior (6,9%). (leia mais)

sábado, 15 de novembro de 2008

A diabetes avança entre crianças e jovens.

Dia Mundial do Diabetes chama a atenção para avanço da doença entre crianças e jovens.

Fonte AgênciaBrasil

Muita sede, aumento da quantidade de urina, desmaios e crises de hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue). Esses são alguns dos sinais que podem significar o diabetes, uma doença metabólica que pode causar danos irreversíveis aos rins e à visão, além de problemas cardiovasculares.

“Não é nenhum sintoma alarmante, como uma febre, então às vezes o diagnóstico passa despercebido”, diz a coordenadora Nacional de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio Vila-Nova de Carvalho.

Para conscientizar a sociedade da importância de identificar o diabetes no estágio inicial, este ano o Dia Mundial do Diabetes, comemorado hoje (14), vai alertar para o avanço da doença entre crianças e adolescentes. “O objetivo é chamar a atenção do público e de profissionais da saúde. O diabetes é uma doença crônica, de início insidioso [traiçoeiro] e quando se tem o diagnóstico já é com alguma complicação”, diz Carvalho.

Além disso, a coordenadora lembra que o número de jovens com o diabetes tipo 2, que tem maior relação com o fator hereditário e está ligado à obesidade e ao sedentarismo, também tem aumentado. “Antes, o diabetes tipo 2 era típico de adultos com mais de 35 anos. E hoje já está começando a aparecer em jovens, devido principalmente ao sedentarismo, à obesidade e ao sobrepeso", explicou.

Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a solução para reduzir os casos de diabetes no país passa pela educação da população, especialmente sobre hábitos alimentares mais saudáveis e a prática regular de exercícios físicos. (leia mais)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Médicos acreditam ter curado Aids com transplante de medula


Médicos na Alemanha afirmam que um paciente de Aids parece ter sido curado após um transplante de medula óssea de um doador que tinha resistência genética ao HIV.
BBC Brasil
Os pesquisadores de Berlim disseram na quarta-feira que o paciente, um homem que sofria de leucemia e Aids, não apresenta nenhum sinal de ambas as doenças desde o transplante, que aconteceu há dois anos.

O resultado pode ser um sinal positivo nas pesquisas de terapia gênica para tratamento de Aids.
Um comunicado do hospital Charité, de Berlim, afirma que o homem de 42 anos – um americano que mora na Alemanha, cujo nome não foi identificado – foi infectado pelo HIV há mais de uma década.

Receio

"Mais de 20 meses depois do transplante bem-sucedido, nenhum HIV foi detectado no paciente", afirma o comunicado.
Os médicos temem que o vírus ainda possa voltar, mesmo apesar dos testes.
"Nós fizemos todos os testes, não apenas de sangue, mas também de outros tipos. Mas não podemos excluir a possibilidade de que (o vírus) ainda esteja lá", disse o médico Thomas Schneider à imprensa. (leia mais)