sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Celular: novo perigo para quem usa.

Primeiro, os perigos da radiação eletromagnética, que poderiam causar danos ao cérebro, suspeita que até hoje

Anny Karyne, 19, que costuma passar até 15 minutos conversando com o namorado, acha que a pesquisa não tem comprovação real. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
não foi confirmada. Agora, mais um estudo vem levantar nova polêmica e colocar os telefones celulares na berlinda. Segundo recente pesquisa da Associação Britânica de Dermatologistas, usar o celular em excesso pode levar a irritações e vermelhidão na pele nas regiões da orelha, bochecha e nos dedos. Em casos extremos, pode levar a lesões cancerígenas. A reação alérgica já tem nome e origem. De acordo com os especialistas, a "dermatite do celular", como está sendo chamada, é provocada pela presença do níquel, metal relativamente comum na natureza, cuja composição pode desencadear reações em algumas pessoas após o contato prolongado.

O minério pode ser encontrado em ligas metálicas de aparelhos, capas de proteção e botões dos celulares, sobretudo nos modelos mais modernos, dizem os estudiosos. O toque contínuo, por horas e dias seguidos, teria o efeito de causar manchas vermelhas, placas na pele e coceira insistente nos desavisados. Mas o celular não é o único vilão. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, outras peças como bijouterias, cintos, pulseiras e botões de calça jeans também teriam o mesmo potencial por conter níquel. As mulheres, que usam brincos e acessórios diariamente, seriam as mais atingidas pela dermatite de contato pelo celular.

Profissionais de saúde e entidades do estado receberam a conclusão do estudo com cautela, mas afirmaram o risco ser possível. Segundo a dermatologista Gisele Saraiva, são poucos os casos que aparecem em seu consultório. "É ainda muito pequeno, recebi uns cinco pacientes este ano. Mas está aumentando", alerta. Ela explica que a reação ao celular pode se manifestar em qualquer pessoa, embora seja mais comum naqueles que já apresentam histórico alérgico. "No primeiro contato, pode não fazer mal. Mas, com o tempo, a informação é armazenada e pode desencadear depois", diz.

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Pernambuco, Emerson de Andrade Lima, lembra que não apenas o níquel pode ser o culpado. Segundo ele, a borracha e a pintura do celular pode conter outros metais pesados, como o cromo e o cobalto. "Todas essas substâncias podem levar à irritação", diz. O dermatologista Emmanuel França endossa a precaução. "O percentual que vai desenvolver é muito pequeno, menos de 1% dos casos. Mas quem perceber a mancha, deve procurar o médico", orienta.

Foi o caso da aposentada Maria Fernandes, 58 anos, que percebeu a alergia por celular há cinco meses. Ela resolveu procurar ajuda depois que ficou com marcas com o formato do aparelho na bochecha e na orelha. "Começou com uma irritação e ficou vermelho. Não sabia o que era, depois foi identificado", conta a paciente, que descobriu a alergia ao níquel há três anos. Hoje ela diz que faz tratamento e usa capa de silicone no celular. "Continuo usando o aparelho normalmente", diz.

O alerta sobre os riscos do níquel à saúde não é de agora. Pesquisa da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo, realizada entre 1995 e 2002, em uma amostra de 1208 pacientes, já apontava que 33,5% do total apresentaram algum tipo de reação alérgica a um dos três metais que causam dermatoses por contato (níquel, cobalto e cromo). A novidade é a relação celular com a presença de níquel. Para o tratamento, é recomendada a distância do foco alérgico. Em casos extremos de inflamação grave, são prescritas medicações à base de corticóides e antibióticos.

Saúde pública - Especialistas não delimitam um tempo máximo de exposição ao níquel. No Brasil, não há legislação que verse sobre a presença de metais em produtos industrializados. Já a União Européia estipula o limite máximo de oito horas seguidas em contato com o material. Independente dos riscos ou não, os médicos pedem que o bom senso no uso do celular. "Quanto menor o tempo de exposição, melhor", diz Gisele Saraiva. (Saiba Mais)

sábado, 25 de outubro de 2008

'Gás do pum' pode ajudar a tratar pressão alta, diz estudo.


Um gás liberado em flatulências e em 'bombas de cheiro' pode desempenhar o papel de regular a pressão sangüínea, segundo um estudo da John Hopkins University publicado pela revista especializada Science.

BBC Brasil

Pequenas quantidade de sulfeto de hidrogênio – um gás tóxico gerado por bactérias que vivem no intestino humano – são responsáveis pelo mau cheiro de flatulências.
Mas o estudo mostra que este gás também é produzido por uma enzima encontrada em células que revestem as veias sanguíneas, chamada CSE, e ele teria o papel de relaxar essas veias e baixar a pressão.
As conclusões, tiradas a partir de um estudo com camundongos, podem levar a novos tratamentos para a pressão alta.


Experiência

No estudo, camundongos geneticamente modificados para ter deficiência da enzima CSE apresentaram níveis de sulfeto de hidrogênio quase nulos, em comparação com camundongos normais.
Os cobaias com deficiência da enzima apresentavam pressão sanguínea cerca de 20% mais alta do que os normais, resultados comparáveis à pressão alta em humanos.
Quando os camundongos modificados receberam um remédio para relaxar as veias – metacolina – não houve diferença, indicando que o gás é responsável pelo relaxamento.

Já se sabe que outro gás, o óxido nítrico, está envolvido no controle da pressão sanguínea.
"Agora que sabemos que o sulfeto de hidrogênio tem um papel no controle da pressão, pode ser possível criar terapias com remédios que aumentem sua produção como alternativa para os atuais métodos de tratamento de hipertensão", disse o pesquisador Solomon Snyder. (confira a repotagem completa)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Internet melhora desempenho do cérebro, diz estudo .

Atividade cerebral de usuário experiente da internet ao ler um livro

Um novo estudo americano sugere que pessoas na meia-idade ou mais velhas aumentam o poder de seus cérebros com o uso da internet.

BBC Brasil

Pesquisadores da Universidade da Califórnia-Los Angeles descobriram que a busca de dados pela rede estimula centros do cérebros que controlam a tomada de decisões e o raciocínio complexo.

Segundo os cientistas, isso pode até ajudar no combate a mudanças fisiológicas relacionadas à idade que levam o cérebro a ficar mais lento.

Com o envelhecimento, o cérebro passa por uma série de mudanças, incluindo o encolhimento e redução na atividade celular, o que pode ter um impacto no desempenho cerebral.

Acreditava-se que atividades como palavras-cruzadas ajudariam a manter o cérebro ativo e também a minimizar o impacto do envelhecimento. O novo estudo sugere que surfar pela internet também pode ser uma destas atividades.

"Os resultados do estudo são encorajadores, as tecnologias que estão surgindo podem ter efeitos fisiológicos e benefícios potenciais para adultos de meia-idade ou mais velhos", diz o professor Gary Small, que liderou a pesquisa.

"As buscas na internet envolvem uma complicada atividade cerebral, que pode ajudar a exercitar o cérebro e melhorar as funções cerebrais", acrescenta Small.

O estudo foi publicado na revista American Journal of Geriatric Psychiatry. (Leia mais)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Testículos podem ser fonte de células-tronco, indica estudo.

Pesquisa de célula-tronco

As células do testículo humano podem ser capazes de produzir mais do que espermatozóides - elas podem vir a ser usadas para produzir qualquer tipo de célula do corpo do homem.

BBC Brasil.com

Um estudo realizado por cientistas alemães e britânicos sugere que as células do testículo podem ser transformadas em células-tronco com características semelhantes às encontradas em embriões.

A pesquisa foi divulgada na revista Nature.

Qualquer possibilidade de transformar células retiradas de um adulto em células-tronco que, depois, podem se converter em uma variedade de tecidos, oferece a oportunidade de um "tratamento personalizado" para pacientes, eliminando as chances de rejeição pelo sistema imunológico.

A utilização de células dos testículos para este fim traz a vantagem de evitar a polêmica ética que surgiu em torno da utilização de células de embriões. (leia mais)

Treino errado nas academias gera epidemia de lesões.

Recomeça a corrida maluca às academias. Como em toda véspera de verão, as salas de musculação incham, as aulas de bike bombam. E sobe o índice de sarados machucados.

Folha Online por HELOÍSA HELVÉCIA
editora do Vitrine

Ali, onde se busca saúde, são fabricadas também --com cinturas de pilão e barrigas de tanquinho-- contusões, dores, doenças que incapacitam.

Não há estatística associando uma artrose precoce ao abuso de "leg press". Nem a mesa de cirurgia de hoje à mesa romana de ontem (aparelho em que a vítima, de bruços, chuta o ar com a barra de ferro nos tornozelos). Mas há ortopedistas, fisioterapeutas e professores de olho nessas relações. Eles identificam uma epidemia de lesões causadas pelo tipo de treino praticado na maioria das 10 mil academias do país (somadas também as informais).

"As características genéticas de cada um não são respeitadas nesses treinos", diz a fisioterapeuta Mônica Gianotti, especializada em medicina do comportamento pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). "Os professores não sabem identificar sinais patológicos nem a má postura nos aparelhos. O resultado são mais distúrbios musculoesqueléticos."

O que a fisioterapeuta vê na clínica o economista Rafael Biral sente na carne. Acostumado a correr, jogar bola e passar duas horas na academia, parou tudo depois de uma lesão no quadril, que se tornou crônica.

Não foi só o quadril. Antes, Rafael, 29, já tinha rompido o tendão do ombro por estresse, quer dizer: não por trauma, e sim pelo esforço feito num mesmo lugar do corpo por longo período. Ou, em português claro: pela violência repetida de um exercício que ou era contra-indicado, ou feito errado.

A dor estava lá fazia tempo, mas o economista seguia treinando. Até que operou. "Meu ombro não ficou cem por cento. Fui o maior culpado."

Depois do castigo de dois anos parado, Rafael diz ter descoberto uma fisioterapia "diferente" e outro jeito de se exercitar. "Mudei o estilo. Freqüentei academias grandes e pequenas. Em todas, a orientação era ruim. São espaços da estética, a saúde não é considerada."

É, academia não é mesmo um "ambiente cuidador", comenta Alexandre Blass, atual treinador de Rafael. Mestre em esporte de alto rendimento, Blass aponta a distância entre a universidade e o comércio de fitness como uma das causas dessas falhas: "A complexidade da atividade física exige mais conhecimento. Academias até têm médico, fisioterapeuta, educador. Mas não integram essas áreas".

Integrado ao fisioterapeuta Marcelo Semiatzh, Blass trabalha na preparação de quem corre, ou treina, e quer melhorar seu desempenho sem elevar o risco de lesão. A metodologia da dupla é desenvolver a percepção e a coordenação da pessoa, reeducando sua postura.

Semiatzh diz que a faixa etária do público de academia vem aumentando e que, se é bom que mais gente saia do sedentarismo, nem todos estão preparados para tudo. Especializado em reeducação postural, o fisioterapeuta diz que, em vez de tanta puxação de ferro e aulas "energéticas", o ideal seria treinar a pessoa a suportar o peso do corpo e a elevar a eficiência nos gestos do dia-a-dia. (leia mais).

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cereais matinais são doces demais.


O teor de açúcar nos principais cereais matinais comercializados no Brasil "está muito acima do ideal"

Fonte - SBH.org.br

Os cereais matinais industrializados podem não ser a opção mais saudável para o café da manhã. O alerta é do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que no mês passado analisou os rótulos de 13 cereais e concluiu que esse tipo de alimento contém, de maneira geral, açúcar demais e fibra de menos.

Numa porção de 30 gramas, o açúcar chega a responder por 13 gramas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário não ultrapasse os 50 gramas. Considerada a orientação de se fazerem seis pequenas refeições ao longo do dia, o açúcar no café da manhã não deveria passar de 8,3 gramas.

A dose fica ainda mais doce quando os flocos do cereal são misturados ao leite e o café da manhã inclui ainda geléias e achocolatados.

A função do açúcar - um tipo de carboidrato - é fornecer energia ao corpo. O problema é que ele é absorvido rapidamente. Isto é, as células recebem açúcar demais e não conseguem consumir tudo de uma vez. O excedente, em vez de virar energia, é armazenado na forma de gordura.

“O açúcar é um dos grandes vilões na epidemia de obesidade”, afirma a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso).

Os cereais menos recomendados são aqueles que recebem cobertura de açúcar e mel. Uma porção de 30 gramas de cereais pode ter 13 ou 2,4 gramas de açúcar. A diferença depende da presença ou não da camada açucarada extra. (Leia Mais)

Crimes pela internet têm mais punição, indica estudo


Era uma vez uma rede anárquica chamada internet, conhecida como "terra sem lei".

Fonte - Estadao.com.br

Ela continua anárquica, mas está cada vez mais protegida pela legislação. Levantamento do advogado Renato Opice Blum, especialista em Direito da Internet, revela que, em outubro de 2002, havia cerca de 400 decisões judiciais definitivas envolvendo problemas virtuais. Neste mês, elas já somam mais de 17 mil, contadas desde 2002. O aumento exponencial de ações acompanha o crescente número de usuários e já começa a provocar mudanças de comportamento em sites, empresas, escolas e até famílias.

Atualmente, a autoria de grande parte das ofensas anônimas feitas via web é facilmente identificada com auxílio da Justiça. As indenizações, quando comprovadas as agressões, raramente são negadas. A responsabilidade de todos está cada vez mais clara: o site de relacionamento que não tirar conteúdo ofensivo do ar, a pedido da vítima, torna-se réu na ação, o blogueiro que permitir um comentário agressivo a terceiro em seu blog responde na Justiça junto ao agressor, os pais são responsáveis na esfera civil por ofensas feitas via web pelos filhos e por aí vai.

A mudança de comportamento das pessoas, embora exista, é muito incipiente, na opinião do advogado Alexandre Atheniense, presidente da Comissão de Tecnologia de Informação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "O brasileiro aderiu rapidamente à internet e aos sites de relacionamento, em especial, mas continua muito ingênuo em relação a aspectos de privacidade. Ele se expõe demais e tem uma falsa noção de que a tecnologia propicia anonimato", explicou.

De acordo com os advogados, há um movimento crescente nas escolas de conscientização de pais, alunos e professores sobre o risco de se expor na internet e as conseqüências dos atos virtuais. "Eu tenho feito três palestras por semana. O principal é desmistificar a internet como uma terra sem lei", afirmou Opice Blum. (Leia Mais)

Risco de câncer da próstata é maior para negros, segundo estudo.


Homens negros que vivem na Inglaterra correm risco três vezes maior de sofrer de câncer da próstata do que brancos, segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol.

Fonte - BBC de Londres

Os negros também tendem a ser diagnosticados cinco anos mais cedo, de acordo com a análise de todos os casos registrados nas cidades inglesas de Londres e Bristol.

O responsável pelo estudo da Universidade de Bristol, Chris Metcalfe, diz que estas são as primeiras evidências produzidas na Grã-Bretanha sobre diferenças entre índices de câncer da próstata em negros e brancos.

Segundo o especialista, suspeitava-se anteriormente que homens negros demoravam mais para procurar o médico - por isso, o estágio mais avançado da doença quando finalmente diagnosticada.

"A evidência indica que os negros estavam, na verdade, se apresentando antes", afirma Metcalfe. "Há muito poucos fatores de risco conhecidos para o câncer da próstata, mas está começando a parecer que ser negro é um fator de risco."

ONGs ligadas ao câncer afirmam que a descoberta pode resultar em uma melhor assistência para grupos sob maior risco.(Leia Mais)