quarta-feira, 7 de maio de 2008

EM BUSCA DE MAIS DINHEIRO DEPUTADOS FEDERAIS QUEREM R$ 16.500 DE AUXÍLIO-FUNERAL.


Séra que as família de deputados não tem condições de bancar o enterro dos parlamentares diante do salário recebido mensalmente?
Fonte - FolhaOnline

O auxílio-funeral aumentaria o número de benefícios recebidos hoje pelos parlamentares. Além de 15 salários anuais de R$ 16.500, os deputados recebem mensalmente auxílio-moradia (R$ 3.000), cota postal e telefônica (R$ 4.200), verba para contratação de assessores (R$ 60 mil), verba para manutenção de escritórios nos Estados (R$ 15 mil) e cota para aquisição de passagens aéreas (varia de R$ 4.400 a R$ 17,6 mil).

O projeto -assinado pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP)-- coloca sob responsabilidade da Câmara a realização de toda a cerimônia fúnebre, incluindo a compra do caixão, ou destina cota de R$ 16.500 para ressarcimento à família dos gastos efetuados.
O texto abre ainda a possibilidade de a Câmara bancar as despesas funerárias até mesmo de ex-deputados.

Mais ele voltou atrás

Depois de autorizar a apresentação de projeto que institui uma verba para que os deputados federais tenham auxílio-funeral, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) voltou atrás da decisão nesta terça-feira. O presidente da Câmara disse que vai apresentar "novas propostas" durante reunião da Mesa Diretora da Casa para substituir o projeto anterior.

Chinaglia disse que assinou o projeto, aprovado por unanimidade pela Mesa Diretora, sem se dar conta do seu teor.

O deputado não quis admitir, no entanto, que assinou o projeto sem ler o seu conteúdo --embora tenha afirmado que recebeu uma "pilha de papéis" entre os quais estava o referente ao auxílio-funeral.

O diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio de Almeida, afirma que o projeto é de sua responsabilidade e que será discutido "abertamente" pelo plenário da Casa.


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